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Manejo de resíduos de saúde para pequenos estabelecimentos

Hoje em dia com o aumento do trabalho individual é cada vez mais comum a abertura de empresas com no máximo dois funcionários, como consultórios odontológicos, consultórios médicos com pequenas cirurgias, salas de pequenos atendimentos e outras.

Porém, nessas empresas o risco com os resíduos infectante é igual a um grande hospital, por este motivo é de extrema importância realizar o correto manejo dos resíduos infectantes gerados, evitando assim acidentes para o profissional que gera, tanto para o colaborador que realiza a coleta e quanto para o meio ambiente. Para que esse manejo seja realizado com segurança precisarmos seguir as seguintes etapas: segregação dos resíduos, acondicionamento, transporte interno, armazenamento, transporte externo, tratamento e destinação final. Vamos explicar cada etapa para que fique claro cada uma delas.

A segregação é primeira etapa e a mais importante, pois neste momento precisa-se realizar a separação dos resíduos no momento da geração, essa separação ocorre em resíduos infectantes, resíduos perfuro cortantes e resíduos orgânicos. Quando separa-se de forma correta evita-se que um resíduo infectante seja descartado no resíduo comum e venha causar um problema maior para quem manipula esses resíduos e consequentemente para o meio ambiente, pois não sabemos que tipo de material biológico foi descartado.

A outra etapa que está vinculada a segregação é o acondicionamento desses resíduos no local de geração, neste momento a importância maior é a identificação dos coletores de resíduos, em resíduos infectantes e resíduos orgânicos. E para auxiliar ainda mais nesta etapa de descarte dos resíduos infectantes, o coletor precisa estar revestido internamente com um saco branco leitoso identificado. Isso facilita para o colaborador que maneja verifique qual é resíduo infectante e qual é o resíduo orgânico, pois para estes últimos a orientação é utilizar o saco preto. Lembrando também que para o recolhimento da caixa rígida de perfuro cortante é necessário o revestimento da mesma com o saco branco leitoso identificado, resíduo infectante.

Após os resíduos estarem acondicionados é realizado o transporte interno dos

mesmos, onde esse transporte deve ser feito por um profissional capacitado e munido de

todos os EPI’s necessários como: luva, máscara e jaleco. Este funcionário para realizar o transporte interno deve utilizar um carrinho transportador identificado e todo percurso deve ser realizado no momento de menos fluxo da empresa. O transporte interno é feito do local de geração até o abrigo de resíduos, onde esse abrigo deve estar de acordo com as normas técnicas para acomodar esses resíduos até o momento da coleta pela empresa particular.

A particular de coleta deve ser licenciada pela Prefeitura de Fortaleza e seus carros

devem ser credenciados pela secretaria de conservação do município.

Por se tratar de um resíduo perigoso classe I, ele precisa de um tratamento antes que

seja descartado de forma correta, e o tratamento utilizado hoje no município de Fortaleza é a

incineração. Todos os resíduos infectantes do município são incinerados e posteriormente as

cinzas são descartadas no aterro sanitário que funciona no município de Caucaia.


Realizado as etapas de geração dos resíduos até a destinação final de forma correta, realiza-se um serviço eficiente para a população, evitando doenças e acidentes com esse tipo de resíduos, assim como protegendo o meio ambiente evitando que esses resíduos sejam

descartados de forma incorreta, o que pode prejudicar o lençóis freáticos, as áreas de conservação, a fauna e a flora de alguma maneira. Por isso, a importância e a exigência legal dessas etapas que foram mencionadas.


Wendney Lima - Engenheiro Agrônomo – RNP 2310765201

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